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Membros de torcidas organizadas do Cruzeiro são alvos de operação

O Batalhão de Choque da Polícia Militar de Minas Gerais conduziu uma operação que resultou na execução de dez mandados de condução coercitiva em Belo Horizonte e Contagem, direcionados a membros de torcidas organizadas do Cruzeiro.

A ação conjunta envolveu o Ministério Público de Minas Gerais, com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a 11ª Promotoria de Justiça de Belo Horizonte.

Até o momento, nove pessoas foram detidas e encaminhadas à Central de Monitoramento da PM para a aplicação de tornozeleira eletrônica. Um indivíduo ainda está sendo procurado pelas autoridades.

Os detidos receberão a proibição de se aproximar dos estádios onde o Cruzeiro realizará seus jogos, da Toca da Raposa e de outros locais de treinamento e sedes do clube, pelos próximos seis meses.

A ação policial foi desencadeada em resposta aos incidentes ocorridos durante o jogo entre Coritiba e Cruzeiro no Paraná, no qual membros de torcidas organizadas invadiram o campo e entraram em confronto, resultando em penalidades para ambos os clubes.

Coritiba e Cruzeiro foram sancionados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e terão que disputar partidas sem a presença de público até o final do ano. O julgamento agendado para a próxima segunda-feira pode acarretar na perda de até 20 mandos de campo.

A operação também foi uma resposta a ameaças proferidas por integrantes das torcidas organizadas a jogadores, comissão técnica e colaboradores do Cruzeiro, relacionadas à performance do time nesta fase final da temporada.

O Cruzeiro, atualmente na 17ª posição na tabela do Campeonato Brasileiro, enfrentará o Goiás na próxima segunda-feira, em busca de pontuações que o tirem da zona de rebaixamento. Restam quatro partidas no campeonato.

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