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Quantas vezes o Cruzeiro chegou na final da Copa Libertadores?

Confira quantas vezes que o Cruzeiro Esporte Clube conseguiu chegar na final da Copa Libertadores da América. O time celeste é um dos maiores de todo o continente e isso não é novidade para ninguém. Essa situação se dá por conta de todas as glórias arrecadadas ao decorrer das suas décadas de história. Assim, sempre é importante lembrar esses momentos de felicidade, ou quase.

Por conta de tudo que apresentou dentro dos gramados dentro do futebol brasileiro, o Cinco Estrelas conseguiu também se destacar no cenário continental. Avançando e se mantendo entre os maiores campeões da América do Sul no país. Mas, se engana quem acha que foram apenas as campanhas de glórias que tiveram destaque no decorrer da história celeste.

Somente dentro da Copa Libertadores da América, inclusive, o Rei de Copas consegue ter uma variedade grande de participações memoráveis, mesmo que nem todas elas tenham terminado com a taça vindo para a Toca da Raposa. Ao todo foram quatro as temporadas em que o Cruzeiro chegou na grande final, em 1976, 1977, 1997 e 2009, da competição em questão, vencendo apenas duas delas, 1976 e 1997.

Libertadores de 1976 e a primeira taça da Raposa

Em 1976, o Cruzeiro chegou em sua primeira decisão de Copa Libertadores da América e não decepcionou seus torcedores. Depois do vice no Brasileirão do ano anterior, a equipe se classificou para a fase de grupos, derrubando Internacional, Olimpia e Sportivo Luqueño, no grupo composto por brasileiros e paraguaios.

Sendo assim, a equipe azul avançou para a fase tida como semifinal, já que era o último passo antes da decisão. Na ocasião, foi por meio de um triangular, contra LDU de Quito, no Equador, e Alianza Lima, do Peru, que o time celeste conseguiu se sobressair, com quatro vitórias em quatro jogos, chegando na tão sonhada decisão. Essa final, inclusive, foi contra o River Plate, que ficou em primeiro na outra chave.

Depois de conseguiu vencer, por 4 a 1, com gols de Nelinho, Palhinha, duas vezes, e Valdo, dentro do Mineirão, o time tinha uma boa vantagem. No entanto, durante a volta, no Monumental de Núñez, a história foi diferente. Apesar de mais um tento de Palhinha, foi River que saiu vitorioso, forçando um jogo de desempate. Apesar de não ser mais muito utilizado, na época o sistema era comum.

Assim, em campo neutro, no Chile, Nelinho, Eduardo e Joãozinho marcaram os tentos da emocionante vitória, por 3 a 2, garantindo a taça. O grande destaque da competição acabou ficando para Palhinha, que marcou 13 vezes no decorrer daquela edição, sendo peça fundamental na busca pela Glória Eterna.

Libertadores 1977 o “quase” bi do Cruzeiro

No ano seguinte, a equipe continuou com o bom desempenho e conseguiu chegar na final novamente, mas sem tanta sorte contra os argentinos. Depois da taça no ano anterior, o Cruzeiro acabou se classificando de forma direta para a fase semifinal da Copa Libertadores da América, novamente formada por um triangular. Assim, o Cabuloso derrubou o Internacional, novamente, e a Portuguesa, da Venezuela para avançar até a decisão. Dessa vez, o adversário era o Boca Juniors, da Argentina.

Contra o time de Buenos Aires, a situação foi bem equilibrada. Depois de perder por 1 a 0 fora de casa, o Cinco Estrelas, com Nelinho, devolveu o placar no Mineirão, levando ao terceiro jogo, de desempate. No entanto, nesse embate o placar não se movimentou, ficando em 0 a 0 também durante a prorrogação. Assim, nos pênaltis, Vanderlei perdeu a última cobrança, levando ao vice celeste.

Libertadores 1997 a volta do Cruzeiro para o topo da América

Depois de 20 anos, o Cruzeiro conseguiu, novamente, chegar em uma disputa de final da Copa Libertadores da América. Classificado após a taça da Copa do Brasil, no ano anterior, em 1997 a equipe conseguiu se sobressair em cima dos adversários para comemorar mais uma Glória Eterna. Tudo começou no Grupo 4, formado por brasileiros e peruanos.

Na época, Grêmio e Sporting Cristal também se classificaram, eliminando Alianza Lima e avançando para as eliminatórias. Assim, o Cabuloso enfrentou e derrubou, das oitavas até as semifinais, El Nacional, do Equador, o Tricolor Gaúcho e o Colo-Colo, do Chile, respectivamente. Na final, reencontrou outro time que já tinha enfrentado na primeira fase.

O adversário da grande decisão foi o Sporting Cristal, que veio do outro lado do chaveamento. Na partida de ida, dentro do Estádio Nacional, em Lima, um empate sem gols deixou tudo aberto para a volta. Já dentro do Mineirão, com quase 100 mil pessoas presentes, Elivelton foi o responsável por marcar aquele gol que ficaria marcado na história, já que deu o bicampeonato ao Cinco Estrelas.

Libertadores 2009 e mais um vice celeste

Mais de duas décadas depois, a Raposa conseguiu se destacar e alcançar a final. No entanto, mais uma vez, foi coadjuvante e assistiu seu adversário comemorar. A trajetória do Cruzeiro na Copa Libertadores da América de 2009 começou no Grupo 5. Na ocasião, se destacou diante do Estudiantes, da Argentina, do Deportivo Quito, do Equador, e do Universitario de Sucre, ficando com o primeiro lugar e com a quinta melhor campanha geral da primeira fase.

Depois de derrubar o Universidade de Chile, nas oitavas, o time mineiro enfrentou e se destacou em dois embates brasileiros, fazendo 4 a 1 no agregado sobre o São Paulo e 5 a 3 no agregado contra o Grêmio, chegando na final, onde encontrou, mais uma vez, o Estudiantes.

Na casa do adversário, o Cruzeiro conseguiu segurar um importante resultado, empatando sem gols, deixando tudo aberto para a volta. No entanto, depois de abrir o placar no Mineirão, com Henrique, o time viu os argentinos reagirem e virarem em menos de 20 minutos, ficando com a taça e com a Glória Eterna na ocasião.

Luan PG

Graduando em jornalismo e fã das boas histórias da bola.

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